Entender seus limites e onde você se encaixa nessa aventura que é andar kilômetros, de cidade em cidade, guiado por setas amarelas ora visíveis, ora quase apagadas. Essa é a viagem.
A cada chegada nos pontos indicados pelo guide book, o reencontro inesperados com os companeheiros de jornada, em locais e dias inesperados, é uma alegria indescritível. Como é possível? Nos conhecemos há tão pouco tempo e já temos uma ligação tão forte.
Dividimos as mesmas dores no corpo, cuidamos literalmente das bolhas uns dos outros, compartilhamos comida e muitas vezes o mesmo quarto e banheiro. Os problemas da convivência também afloram, mas penso que a mochila levada nas costas já é bem pesada e, adicionar mais peso é simplesmente exaustivo.
Descobri que a minha viagem deve ser assim, longas caminhadas intercaladas por paradas de um dia onde acho interessante ou seguir sobre rodas para evitar grandes trechos de auto estrada ou áreas industriais que não são nada interessantes, só exaustivas.
Agora Coimbra. Me senti abraçada. Quem me dera cursar a universidade lá!
Olha só o que enontrei ao redor da universidade de Coimbra!
Encontros fora do caminho. Fernanda, prima da Margarete, e o Carlos, o marido. Portuguêses. Eles nos levaram para um tour em Coimbra, depois um banquete no apartamento e ensaio do grupo folclórico onde o Carlos toca. No dia seguinte eles nos encontraram no hostel da próxima parada. Entregaram as lembranças que entrego para a Margarete quando eu chegar no Brasil. Também ganhamos presentinhos e uma caixinha com doces especiais feitos pelas freiras. A Francesca chorou quando eles deram o tchau já dentro do carro.
Próxima parada: Agueda. Dormimos na casa de uma família que morou sete anos na ilha, temos amigos em comum, e vim conhecê-los em Portugal. Isabella Rusconi, o marido Pedro e os dois filhos. Outro encontro inesperado. Espero cruzar com eles pela vida outras vezes. E com o Pedro aprendi a fazer o Bacalhau a Brás enquanto ele preparava. Família linda! O cora ção é um pedacinho de Ilhabela que encontrei na casa deles.
Curiosidades encontradas no caminho. O Brasil nos pés. E não é bola, nem futebol.
Mais uma. À beira da Rodovia Nacional, um tanque de lavar roupas. Ativo! Só andando mesmo pra achar uma coisa dessas.
Fotos Águeda, a cidade dos guarda chuvas pendurados. Gostei de lá.
Elo, quanta surpresa! Estar em Coimbra dando de cara com Lula, Dilma, Marielle é um prazer que poucos têm; que bom que vc fotografou. Tudo lindo demais! Pé na estrada e bjs.
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